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    Com quem? junto a quem? contra o quê? convergências, diferenças, divergências, oposições (uma contribuição aos circuitos de escritos e diálogo ao redor dos “100 anos de Paulo Freire”)
    (Insurgência: revista de direitos e movimentos sociais, 2022-01-31) Carlos Rodrigues Brandão
    "O que importa neste breve escrito são as convergências, as diferenças, as divergências e as oposições em e entre vocações da educação em nossa atualidade. Este será o momento de relembrar que Paulo Freire escreveu Pedagogia do Oprimido como um livro assertivamente “contra”. Enfim, não se trata de apenas buscar melhorar o existente no interior do cultural campo da educação. Trata-se de buscar em e entre territórios em disputa, o lugar de uma nova hegemonia. E, em sua busca do “inédito viável”, a procura de seu horizonte possível. Trata-se de propor outras contra-vocações; estabelecer e afirmar outras pedagogias; ocupar e preservar a territórios libertados para uma educação emancipadora através de outras escolas e outras diferentes instâncias do ensinar-e-aprender." Resumo retirado do trabalho.
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    Tempos da infância: entre um poeta, um filósofo, um educador
    (Educação e Pesquisa, 2020-09-30) Walter Omar Kohan; Rosana Aparecida Fernandes
    A ideia central que aqui apresentaremos é que há um valor político na temporalidade infantil, que é preciso atentar e cuidar, muito mais do que interromper, como fazem, atualmente, as instituições educacionais. Assim, os modos de entender o político exigem repensar a experiência temporal propiciada e afirmada nas instituições educacionais. Nossa estratégia é chamar personagens infantis, vindos da literatura, da filosofia e da educação: Gonzalo Rojas, Gilles Deleuze e Paulo Freire. Um conceito atravessa o presente ensaio: o tempo. Na poesia de Gonzalo Rojas, o esforço do poeta é por honrar o tempo presente da infância que é, também, o tempo da escrita poética. Eis o tempo da reniñez: um tempo que não passa, durativo, atento e sensível à palavra do mundo. Com Gilles Deleuze, pensar a infância como uma cena infantil é restaurar à infância um tempo propriamente infantil, como diz Heráclito no seu icônico fragmento 52. Finalmente, Paulo Freire expande o tempo da infância para todas as idades: invasão aiónica de khrónos, que torna urgente aos educadores e às educadoras de todas as idades, ao habitar um tempo infantil, um presente curioso que olha o mundo com estranheza e pergunta, inquieto, por que o mundo é como é e de que outras maneiras ele poderia ser. Com Freire, ouvíamos uma palavra infantil para pensar o sentido da presença da filosofia na escola: ele não diz respeito a fazer da infância algo diferente do que ela é, mas nos lembra e nos leva à (um tempo de) infância.
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    Paulo Freire e as subjetividades geradoras: um modo de vida filosófico para a educação contemporânea
    (Pro-Posições, 2021-10-25) Alexandre Filordi de Carvalho; Walter Omar Kohan; Silvio Gallo
    Inspirado no pensamento e na vida de Paulo Freire, este texto afirma, como sentido de uma educação filosófica, as “subjetividades geradoras”, quais sejam, uma forma de trânsito para outras condições existenciais, devires possíveis de vida e de mundos outros. Essa educação filosófica abrange três campos problematizadores: (i) a relação de si mesmo com a alteridade; (ii) a ascese filosófica como forma política da vida social; e (iii) a produção de verdades para além daquelas prefiguradas pelas forças opressivas, antidemocráticas e desumanizadoras. Operamos, assim, um duplo movimento: existencializar a filosofia e filosofar a vida educativa. Dessa forma, indiretamente, também atendemos uma “velha” questão entre nós: é Paulo Freire um filósofo da educação?
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    Por que Paulo Freire comprometeu-se com a educação de jovens e adultos e não de crianças?
    (Ensino, Saúde e Ambiente, 2021-12-14) Walter Omar Kohan
    O texto considera a pergunta “Por que Paulo Freire comprometeu-se com a educação de jovens e adultos e não de crianças?” não com a pretensão de respondê-la de forma terminante, mas de dar vida a uma pedagogia da pergunta. Para isso, o texto aborda diversos aspectos da curiosidade em Paulo Freire bem como sua relação com a infância cronológica e o tempo de infância. Repassamos sua intervenção no 3º Congresso de Leitura em Campinas (COLE) e sua correspondência com a prima/sobrinha Nathercinha. Finalmente, lançamos alguma hipótese sobre a pergunta que nos ocupa a partir de dois elementos essenciais em sua vida educadora: a curiosidade e o compromisso com as e os excluídos.
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    ¿Paulo Freire infantil? Notas para una pedagogía infantil de la pregunta
    (Revista del IICE, 2021-01-01) Walter Omar Kohan
    Este ensayo explora conceptualmente la relación entre Paulo Freire y la infancia. Partiendo de la constatación de que el educador pernambucano concentró su práctica y pensamiento educacionales en las personas adultas, exploramos dimensiones en que la infancia recibe una atención singular de su parte. Organizamos esa relación en tres aspectos: a) la importancia de preguntar-se; b) la educación entre iguales; c) educadores y educadoras infantiles. Finalmente, en una última sección, tejemos algunas preguntas sobre la relación entre infancia, tiempo y escritura.
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    Há (um) método Paulo Freire?
    (Debates em Educação, 2021-09-29) Walter Omar Kohan
    O presente trabalho problematiza a existência de um método Paulo Freire. Numa primeira parte apresenta antecedentes terminológicos e históricos da palavra método. A seguir oferece alguns apontamentos de Paulo Freire em relação ao método e o valor que outorgava à curiosidade e compromisso político em relação ao método. Numa seção posterior, ocupa-se das relações entre a presença ou não de um método na formação docente e na relação que o ou a docente estabelece consigo mesma. Finalmente, tece algumas considerações finais a respeito de uma pedagógica infantil (menina) da pergunta e sua relação com o método ou sua ausência.
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    Paulo Freire e a educação na infância em sete categorias que se complementam
    (Dialogia, 2022-12-21) Jason Ferreira Mafra; José Walter Silva e Silva; Gustavo Mota
    Conhecido e reconhecido como uma das mais relevantes produções do Século XX para o campo pedagógico, o legado teórico-metodológico de Paulo Freire foi discutido até o final dos anos de 1990, prioritariamente, no âmbito da educação de pessoas jovens e adultas. Todavia, com a redescoberta e expansão de suas ideias, desde o início da primeira década do século XXI, o trabalho do eminente educador e pensador brasileiro tem si do problematizado em diferentes áreas do conhecimento e incorporado como referência teórico-prática por uma infinidade de movimentos sociais crítico-humanistas. Nesse mesmo período, a infância tem sido uma das modalidades mais destacadas na renovação pedagógica ao encontrar nos subsídios freirianos importantes aportes conceituais e práticos para o fazer cotidiano educacional, nessa etapa tão fundamental da educação. Com o propósito de contribuir para esse debate, a presente reflexão elegeu sete categorias freirianas que, dentre outras, ajudam a entender tanto o processo ontológico quanto o processo de aprendizagem nos primeiros anos, seja no mundo da escola, seja fora do ambiente escolar. Esperança/utopia, amorosidade, diálogo, leitura do mundo, inconclusão, ingenuidade e curiosidade são alguns dos aportes conceituais centrais que, discutidos aqui a partir do legado freiriano, contribuem para os fundamentos de uma práxis radicalmente emancipadora desde a infância.
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    Um sonho do passado e uma utopia do futuro: Os percursos históricos da Educação Popular Brasileira
    (Cadernos RCC, 2022-05-10) César Ferreira Silva; Nima Imaculada Spigolon
    A Educação Popular no Brasil é marcada por vários momentos que estão imbricados no tempo e na história de nosso país, momentos esses que remontam tempos anteriores à década de 1960. Neste bojo de desejos, sentimentos e mudanças sociais, começam a serem articulados os Movimentos de Cultura Popular brasileiros, a Educação Popular nasce como um movimento que não estava inserido no contexto escolar da época, mas sim, era gestado no seio de organizações populares. O desfecho dessa investigação é remontar os percursos históricos da história da Educação Popular no Brasil, narrando proposições antecedentes e também posteriores à sua criação e disseminação pelos movimentos populares brasileiros, passando por momentos dolorosos no Brasil como o Golpe da Ditadura Militar de 1964, o AI-5, a feitura da Pedagogia do Oprimido e da Teoria da Ação Revolucionária e Teoria da Relação Opressora, alguns percursos de Paulo Freire e família no exílio e sua volta ao Brasil, a filiação de Freire ao Partido dos Trabalhadores (PT), assim como em sua nomeação como Secretário Municipal de Educação da cidade de São Paulo/SP, a conquista de vários direitos sociais ao povo brasileiro na gestão do PT e a criação e desenvolvimento do último documento de relevância Nacional sobre Educação Popular e Políticas Públicas no Brasil, que foi o Marco de Referência da Educação Popular para as Políticas Públicas no ainda governo da Presidenta Dilma Rousseff, antes do golpe sofrido no ano de 2016.
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    Centenário de Paulo Freire e o direito à educação
    (REVISTA EDUCAÇÃO E CULTURA CONTEMPORÂNEA, 2021-06-08) Francisca Rodrigues Pini; Michele Rodrigues; Geovana Loureiro
    O presente artigo tem como objetivo refletir acerca da concepção de educação emancipadora como práxis da liberdade, a fim de demarcar o sentido e a concepção de educação como projeto de sociedade, formulado pelo educador Paulo Freire, no contexto de seu centenário, em 2021. O direito à educação e as contribuições da teoria do conhecimento do educador expressam os elementos constitutivos do acesso à educação das classes subalternas e os diferentes projetos educacionais em disputa, que tensionam pela manutenção da opressão e domesticação dos sujeitos. Por fim, este artigo busca apontar os desafios do projeto da educação emancipadora no enfrentamento de ações como os ataques da ofensiva neoliberal e do conservadorismo, no que se refere ao direito à educação, bem como aos demais direitos básicos conquistados nas últimas décadas.
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    Presencia de Paulo Freire: Piezas de vida
    (Creativity and Educational Innovation Review, 2021-01-09) José Beltrán Llavador; Francesc J. Hernàndez; Rosa Isusi-Fagoaga
    Hace veinticinco años, en 1995, Paulo Freire impartió una Conferencia en la sede de la Universidad Internacional Menéndez Pelayo (UIMP) de la ciudad de València. Fue invitado por la Conselleria de Educación y por la Mesa de los Agentes Sociales para la Formación Permanente de Adultos a impartir la conferencia inaugural en unas jornadas denominadas La importancia estratégica de la Formación de las Personas Adultas. Estas jornadas se impartieron consecutivamente en las ciudades de Valencia, Castellón y Alicante con motivo de la aprobación de la Ley Valenciana de Formación de Personas Adultas. La presencia de Paulo Freire en Valencia constituyó un acontecimiento histórico que merece ser recordado y compartido por nuestra comunidad educativa y también internacionalmente. Por otra parte, en 2021 se cumple el centenario del nacimiento Paulo Freire (1921-1997).